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2021-12-02
A tradição do bacalhau na consoada terá começado por volta do século XVI, quando a igreja impunha que os católicos fizessem jejum de carne antes do dia de Natal. E, por essa razão, o bacalhau era o peixe escolhido por muitos dos que seguiam a igreja, sem posses, por ser o “peixe dos pobres”; já os ricos tinham posses para comprar peixes “mais finos”, alegando que não conseguiam suportar o cheiro do bacalhau seco salgado.
Com a necessidade de respeitar as regras da igreja, o bacalhau passou a ser um elemento habitual na consoada de Natal antes da Missa do Galo. Após a meia noite, as pessoas já tinham a “permissão” para comer carne, nomeadamente o peru, e doces no dia de Natal.
E porquê o bacalhau seco salgado? A seca do bacalhau é uma vantagem para a conserva deste alimento, mantendo-o em boas condições para o seu consumo durante muito tempo. Hoje é um produto dispendioso, porém, no passado era o peixe mais acessível para os pobres.
Há várias formas de confecionar o bacalhau, mas a que se mantém como tradição nesta época ao longo dos anos é o bacalhau cozido com batatas e legumes cozidos a acompanhar. Já há algumas famílias que reinventam o seu Natal, confecionando outras receitas em que o bacalhau é o elemento principal como, por exemplo, bacalhau com natas, bacalhau à lagareiro, bacalhau espiritual ou bacalhau gratinado.
Com o passar dos anos, a tradição de comer bacalhau na consoada manteve-se, mas a abstinência de carne deixou de ser cumprida. O que começou por ser penitência, transformou-se em prazer, precisamente pelo bacalhau ser um alimento deliciosamente degustado pelos portugueses.
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