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Costumes e Tradições de Portugal – Parte 2

2021-11-25

Costumes e Tradições de Portugal – Parte 2

Na parte 1 vimos costumes e tradições portugueses relacionados com gastronomia, festa, dança, música e a língua. Nesta parte 2, vamos abordar temas como o artesanato, manufatura, arquitetura e costumes.

Artesanato

O Artesanato está ligado à cultura popular, principalmente, nas zonas rurais. Cada região tem a sua tradição, que é transmitida de geração em geração.

Filigrana Portuguesa

É uma tradição de joalharia na região norte, que consiste num trabalho ornamental feito de fios e bolas de metal pequeninas, soldadas de modo a compor um desenho. Estas peças são usadas nos vestidos tradicionais de noivas e nos trajes de ranchos folclóricos, por exemplo. As peças mais famosas são os corações de Viana.

Bordado de Arraiolos

O ponto de Arraiolos uma técnica portuguesa de tapeçaria, que consiste num ponto cruzado oblíquo que, por duas meias cruzes, formam um ponto completo. Este registo de tapeçaria portuguesa bordada à mão surgiu antes do século XVII e é uma arte muito encantadora para os turistas, nos dias de hoje.

Lenço dos Namorados

É no Minho que são usadas estas peças de artesanato e de vestuário por mulheres com idade para casar. Conta a tradição que as raparigas apaixonadas bordavam os seus lenços com desenhos e mensagens para entregarem aos seus amados quando estes se ausentavam. Atualmente, esta tradição é muito apreciada devido ao seu simbolismo e, também, aos erros ortográficos que as raparigas cometiam ao escrever, o que a torna muito engraçada e acarinhada.

Azulejos Portugueses

Portugal é um país que tem muitos dos seus edifícios públicos e monumentos decorados e embelezados com a arte dos azulejos, que retratam diferentes momentos de história. Foi introduzido no início do século XVI por influência de oficinas flamengas e espanholas.

É uma peça de cerâmica, geralmente quadrada, com uma das faces vidrada e pintada e tem o tradicional tamanho de 15x15cm. Atualmente, é aplicado como peça decorativa, de diferentes dimensões e padrões.

Esta tradição é uma das mais famosas fora do país, sendo uma das marcas mais importantes de Portugal e uma das mais cobiçadas pelos turistas, especialmente, pelos apaixonados por fotografia.

Galo de Barcelos

O Galo de Barcelos traz consigo uma lenda que o fez ficar tão famoso fora do nosso país, representando a cidade, mas também o país inteiro.

Reza a lenda que um peregrino galego, que passou por Barcelos quando se dirigia até Santiago de Compostela, teria sido acusado de um crime pelos moradores e fora condenado à forca. Alegando estar inocente, implorou que o levassem ao juiz e nessa sessão disse que se o frango assado em cima da mesa do banquete cantasse quando o enforcassem, era certo que ele estaria inocente. E tal aconteceu. Quando o iam enforcar, o galo cantou. Sorte a dele e a do juiz, o nó da corda estava mal feito e o rapaz conseguiu sobreviver.

Para eternizar este milagre da lenda, o Galo de Barcelos foi criado e tornou-se uma das maiores tradições portuguesas e um ícone que, ainda hoje, se mantém popular.

Barroco Joanino

Esta arquitetura é uma mistura de várias correntes artísticas que coexistiram em Portugal durante o reinado de D. João V. Assim se criou um estilo único e obras de arte emblemáticas e originais, como a Torre dos Clérigos, a Sé, a Igreja da Misericórdia, o Palácio de São João Novo e o Paço Episcopal no Porto; em Lisboa, o Convento de Mafra, a Basílica da Estrela e o Aqueduto das Águas Livres; O solar de Mateus em Vila Real e a Casa do Raio em Braga.

Estilo Manuelino

Este estilo é usado na decoração, escultura e arquitetura e teve origem no reinado de D. Manuel I. É considerado uma variação nacional do gótico final, conjugado depois com a arte luso-mourisca. O estilo manuelino simboliza o poder régio e nacional.

Os monumentos mais conhecidos são a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa; o Mosteiro de Jesus em Setúbal; o Palácio da Vila e o Palácio da Pena em Sintra, por exemplo.

Zé Povinho

O Zé Povinho é a personificação do povo português, no que diz respeito às críticas sociais, realçando as suas qualidades e defeitos, de forma exagerada. Foi criado por Rafael Bordalo Pinheiro, em 1875, para criticar o sistema político e outras situações de forma caricata.

Palavra “Saudade”

A palavra “Saudade” não tem tradução direta em nenhum outro idioma e, por isso, é considerada especial para os portugueses. Está muito presente na arte e na música de Portugal. Há quem já estude e aprofunde o seu conceito filosoficamente.

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