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2023-03-26
A história da literatura portuguesa remota à fundação do país, com os trovadores, o primeiro movimento literário. Nesta altura, a escrita era pouco difundida e, por isso, estas poesias eram maioritariamente declamadas pelos poetas – por esta razão, foram denominados de cantigas.
Desde o século XV, a escrita foi evoluindo e modificando, passando a literatura portuguesa por 3 principais eras: medieval, clássica e moderna.
Na era mediável, além dos trovadores como João Soares Paiva, nesta era destacou-se Gil Vicente com obras como o Auto da Barca do Inferno.
O período renascentista, a era clássica, é marcado pela epopeia Lusíadas de Luís Vaz de Camões.
Por fim, na era moderna destacam-se diversos autores como Alexandre Herculano, Almeida Garret, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Cesário Verde, Fernando Pessoa, Mário Sá Carneiro, Miguel Torga, entre outros.
Conheça 3 das melhores obras da literatura portuguesa dos últimos 100 anos:
O Ano da Morte de Ricardo Reis de José Saramago
O Ano da Morte de Ricardo Reis, obra de José Saramago que lhe valeu o Prémio Nobel de Literatura, coloca diversas questões ao leitor. Quem somos? O que acontece quando morremos? Somos únicos ou, como aconteceu com Fernando Pessoa, somos múltiplos?
Esta singular e poética obra conta a história do regresso a Portugal, vindo do Brasil, de Ricardo Reis, o heterónimo de Pessoa, quando confrontado com a morte do seu criador. Ao mesmo tempo, o livro faz uma viagem pela história de Portugal, envolvendo o leitor do início ao fim.
Os Cus de Judas de António Lobo Antunes
A angústia da experiência da guerra de Angola é o que António Lobo Antunes (nascido em 1942) descreve como “a dolorosa aprendizagem da agonia”. Neste livro, o autor reflete sobre o horror a que esteve exposto durante os dois anos em que passou na ex-colónia portuguesa, tornando-o num testemunho poderoso.
Os Cus de Judas é o segundo livro publicado por este autor, em 1979, e dá voz a um tema que esteve demasiado tempo silenciado. A narrativa é marcada pelo tom realista e angustiante com que Lobo Antunes descreve aquela guerra, na qual chega à conclusão de que foi um “gigantesco” e “inacreditável” absurdo.
Para Sempre de Vergílio Ferreira
O protagonista desta narrativa, tão bem escrita por Vergílio Ferreira, vive o seu drama pessoal à sombra da morte. A morte, presente desde o início, surge como a única solução para pôr fim ao sofrimento.
A mestria na escrita de Vergílio Ferreira é notável ao explorar, de forma magistral, a língua portuguesa para transmitir as emoções, permitindo ao leitor sentir e partilhar a dor do protagonista.
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